"Carro tem pinta de utilitário esportivo, estilo de sedã e utilidade de perua
26/11/2015 15:04 Taciana Góes /Diario de Pernambuco
Tem algo de diferente no Honda HR-V. Avaliado pela nossa equipe, o crossover carrega no DNA um misto de esportividade e sofisticação, mas a proposta aventureira fica mais atrelada ao visual. Dirigimos a versão EXL, a topo de linha, com preço nada atrativo de R$ 94.100. Curtimos cada detalhe, principalmente a possibilidade de personalizar o carro. Seu diferencial interno é o sistema multimídia com tela touchscreen de 7", inclusive com navegador integrado ao painel.
Interior
Aproveitando, vamos começar a falar do carro de dentro para fora. É muito fácil deixar o HR-V com o seu estilo. O banco do motorista tem inúmeras combinações de ajuste. E tem mais. Com o SUV desligado é possível escolher qual a cor da borda do velocímetro e, com o carro em movimento, à medida que o condutor dirige de maneira mais econômica, o tom fica verde. Parece besteira, mas o detalhe no dia a dia é curtição. Legal também é a interação motorista-carro através da conectividade a bordo.
O sistema permite espelhar o smartphone, desde que o veículo esteja parado. Ou seja, no sinal de trânsito é possível visualizar as redes sociais e interagir através da tela. Ponto negativo para o posicionamento da entrada USB e a tomada 12V (embaixo do cämbio), assim como a ausência do teto solar como opcional. Os apaixonados por bike vão adorar o rebatimento dos bancos traseiros, onde é possível escamotear o assento e acomodar objetos mais altos.
Estilo
Fabricado em Sumaré (SP), o modelo Honda disputa com Jeep Renegade, Chevrolet Tracker, Renault Duster e Ford Ecosport. Seu ponto forte é o estilo moderno e esportivo. Observe as portas traseiras e veja as maçanetas disfarçadas como ficaram legais. A frente também ficou massa, bem parecida com a do irmão maior CR-V.
Oferecido em três versões de acabamento, o HR-V mede 4,29 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,61 m de distância entre-eixos. Suas rodas de 17 polegadas tem o mesmo desenho em quase todas as versões (exceto no LX manual, que vem com calotas).
As diferenças visuais entre as versões são poucas, tipo maçanetas cromadas no EXL, o que torna a versão intermediária, de repente, uma boa pedida. Na traseira, nada do ultrapassado estepe pendurado e o porta-malas cabe 437 litros. Até a Ford aposentou esse detalhe no Ecosport. Em contrapartida, a tampa do porta-malas pareceu um pouco frágil.
Esqueça a opção de colocar o carro na lama, pois a vocação aventureira combina mais a cargo do concorrente Renegade, até porque não tem versão com tração integral. O câmbio automático tem comportamento impecável. O consumo na cidade ficou em média 9,5 km/l (etanol). O motor 1.8 flex desenvolve 140 cv de potência e 17,4 kgfm de torque. O acerto da Honda é oferecer um SUV com vocação urbana, com firmeza na direção, mas que roda na estrada com conforto. Afinal quem quer sujar o carro de barro escolhe outro tipo de mecânica e disposição num automóvel. Afinal, o HR-V tem disposição e estilo para rodar na cidade.
POSITIVO
Espaço interno
Concetividade
NEGATIVO
Fragilidade no porta-malas
Posição da entrada USB e tomada de 12V"
Referência: http://diariodepernambuco.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2015/11/26/interna_noticias,49739/honda-hr-v-aptidao-urbana.shtml