Carro dando choque elétrico ao sair e tocar na porta

Olá amigos,

Nessa semana tomei choque elétrico duas vezes:

Estacionei o carro, desliguei, abri a porta e tomei um choque elétrico ao tocar na porta (lado de fora do carro) para empurrá-la para fechá-la.

Alguém já passou por isso?

O que pode está acontecendo?

As vezes quando o dia está frio e seco podemos tomar um choque porque o carro acumula eletricidade estática e nosso corpo atua como condutor entre ele e o chão. Poderia ser esse o caso?

Com certeza não amigo. Moro em Salvador-BA. Aqui o tempo é quente o ano inteiro.

Acho isso muito estranho. No carro de meu pai (Honda CR-V 2012) acontece a mesma coisa. E não é só comigo, pra não pensarem que eu que passo energia para o carro. rsss. Isso acontece com qualquer um.

Eu também sempre tomo esse choque quando o tempo está seco, no inverno. Uma maneira de evitar é abrir a porta, antes de descer do carro colocar a mão esquerda na lataria externa da porta e então descer e colocar o pé no chão. Aí você descarrega a eletricidade estática pelo sapato uma vez que a mão já estava em contato com a lataria externa. No meu caso, se for à noite, dá para ver a faísca pulando do dedo para a lataria da porta. E sempre dá um belo susto.

Como evitar choques ao descer do carro (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG58308-6010,00-COMO+EVITAR+CHOQUES+AO+DESCER+DO+CARRO.html)
LAURIMAR COELHO, DO DIÁRIO DE S.PAULO

Quem nunca sentiu aquela desagradável sensação de levar um choque ao colocar a mão na porta na hora de descer do carro? Essas incômodas descargas são provocadas pela eletricidade estática acumulada no corpo e no veículo. Elas estão relacionadas ao tipo de revestimento utilizado nos bancos do carro, aos tecidos das roupas que usamos e, principalmente, à capacidade que cada indivíduo tem de captar energia.

Sabe-se, por exemplo, que o emprego excessivo de tecidos sintéticos e de espuma expandida nos encostos e assentos dos bancos são favoráveis à ocorrência dessas pequenas descargas. Locais de clima muito seco também propiciam a ocorrência desse fenômeno. Estudos mostram ainda que pessoas mais obesas tendem a sentir menos os efeitos da eletricidade estática, porque a camada de gordura é mais espessa.

Essa energia surge do atrito entre o corpo, os tecidos das roupas e a forração dos bancos do carro. Ao descer do veículo, geralmente as pessoas tocam na parte metálica da porta, fazendo acontecer a descarga da eletricidade acumulada. A carroceria do veículo funciona, então, como um aterramento.

Segundo Plínio Cabral Jr., gerente de Engenharia Elétrica da General Motors, uma dica para evitar esses choques é tocar em partes metálicas do carro antes de colocar os pés no chão e não o contrário, como faz a maioria das pessoas.

O gerente de Qualidade do Pós-Venda da Citroën, Sérgio Rodrigues, explica que em grande parte a eletricidade estática vem do próprio corpo dos ocupantes do carro e é variável de pessoa para pessoa. "As que costumam andar descalças acumulam bem menos eletricidade, porque qualquer tipo de calçado evita a descarga dessa energia acumulada no corpo para o solo", explica.

Mas, segundo Rodrigues, há a energia acumulada pelo próprio veículo. "Os automóveis modernos têm inúmeros módulos eletrônicos interligados entre si e que também acumulam energia. Porém, ao desenvolver o modelo os projetistas estudam pontos de aterramento para sua liberação. Em geral, eles se situam nas colunas da carroceria, no motor, na caixa de câmbio e no assoalho."

Apesar dos pneus utilizarem borracha, que é um material isolante, o aterramento feito na carroceria é suficiente para dispersar a energia (que tem intensidade mínima) retida no carro por toda ampla área metálica da lataria.