Dicas para o correto uso do câmbio automático

Pessoal, peguei essas dicas de outro fórum que participo. Achei interessante e resolvi postar aqui:

Finalmente o câmbio automático caiu no gosto do brasileiro (os americanos já sabiam disso a 50 anos). Entretanto, muita gente acha que, para dirigir um carro automático, é só colocar na posição D e sair dirigindo. Mas não é bem assim. Se você souber conduzir um automático de maneira adequada, o rendimento melhora e seu bolso agradece.

Para começar, você sabe para que servem cada uma daquelas posições da alavanca? Não? então vamos lá:

- P Parking (estacionamento) Deve ser usada para travar o carro. Mas cuidado! Ela não substitui o freio de mão!!! Mais adiante veremos o porquê.
- R Reverse.  A velha marcha-ré.
- D Drive (dirigir). É a posição para dirigir por aí. É usada em 99.9% do tempo.
- L Low. Uma marcha de baixa velocidade e muito forte. Use em subidas e descidas muito fortes ou quando precisa de muito "freio motor". Não use acima de 60km/h.
- 1, 2 ou 3 "travam" o câmbio nestas marchas. Evita aquele "troca-troca" de marcha em subida de serra, estrada de terra, etc.
- S Sport. Deixa a transmissão com um comportamento mais esportivo, mantendo o motor numa faixa de rotação mais alta.

Estas são as posições mais comuns encontradas nas alavancas de câmbio dos modelos automáticos. Alguns carros podem trazer posições diferenciadas. Leia o Manual do Proprietário e saiba para que serve cada uma delas.

Dirigindo

Já dentro do carro, a primeira dica a ser colocada em prática diz respeito a ligar o motor. Para acionar a ignição, é preciso que a alavanca esteja em P. Alguns modelos de carros só acionam o motor de partida com o pedal do freio acionado (na verdade alguns automóveis com câmbio manual também exigem isso). Uma vez ligado o motor continue acionando o pedal do freio para liberar o câmbio da posição P só então, soltar o freio de estacionamento (vulgo freio de mão). Geralmente há uma trava (um botão lateral) que deve ser acionado para liberar a alavanca.

A segunda coisa é saber como parar e colocar em movimento um carro automático. E não é tão simples quanto parece. Para estacionar, principalmente em ladeiras, depois de colocar o carro na vaga você tem que fazer o seguinte (vá logo criando o habito de fazê-lo);

- Com o carro parado na vaga em D ou R, passe para N sempre segurando o carro no freio de pé.
- Em N acione o freio de estacionamento.
- Solte o freio de pé. Se o carro estiver na ladeia você vai sentir a traseira subir ou descer.
- Pise novamente no freio e coloque em P.
- Agora sim pode desligar o carro e sair.

Aposto que você, (como quase todo mundo) colocava em P e só depois acionava o freio de estacionamento não é mesmo? Isso é ERRADO! Assim você está jogando o peso do carro na transmissão, não no freio de estacionamento. A longo prazo isso prejudica o câmbio, podendo até danificá-lo. Do modo correto você joga o peso do carro no freio de estacionamento, não na transmissão. Entendeu agora porque o Parking não pode fazer o papel de freio de estacionamento?

Para sair com o carro da vaga é só seguir o procedimento inverso: Ligue o carro, pise no freio, passe para N e só depois libere o freio de estacionamento. Sempre com o pé no freio passe de N para a marcha que precisar (D ou R). Manobre e vá embora.

Veja no vídeo abaixo dicas importantes:


Nunca:

Nunca deslige o carro em N, D ou em outra posição. O motor só pode ser desligado com a alavanca em P!!. Alguns carros têm um sistema de segurança que evita isso. Outros não.

Nada de ficar colocando em P ou N em qualquer parada de sinal (semáforo, sinaleira, como queiram). P é só para estacionar e desligar o carro. N só se tiver certeza que a parada vai ser longa (economiza combustível). Alguns carros fazem este último movimento de maneira automática.

Jamais passar para R com o carro ainda andando para a frente! Nada de pressa ao manobrar na garagem! O que já era ruim no seu carro manual (arranhava, lembra?) é fatal num carro automático. Passar para R só com o carro totalmente parado.

Nada de passar para N, ou P com o carro em movimento. Pode passar de D par L, 1, 2, 3 ou S sem problemas. Mas só quando a situação exige. E nada de voltar para D com o carro em movimento também. Se esbarrar na alavanca e ela for para N com o carro andando (já aconteceu comigo) O melhor é parar o carro, engatar D e sair novamente.

Nada de “banguela” também. Nem pensar num carro automático.

Nada de empurrar o carro no tranco para o motor pegar. Se a bateria pifar, só colocando outra ou rebocando. Além de prejudicar a transmissão o motor não vai pegar empurrado jamais.

Se precisar rebocar o carro por causa da bateria e a alavanca estiver travada em P. Você terá que destravá-la (essa informação está no Manual do Proprietário). Geralmente tem uma tampinha ao lado da alavanca. Retire a tampinha e insira algo pontudo como uma chave de fenda, por ex. Você vai achar a trava. Empurre a chave de fenda, destrave a alavanca e a coloque em N.

De qualquer modo não é aconselhável rebocar um automático deixando rolar no chão as rodas de tração. Avise isso ao cara do reboque.

Uma boa dica: Quanto menos se mexer na alavanca melhor! Não fique passeando com a alavanca pelas posições à toa. Dirija em D que o carro vai fazer quase tudo o que quer. Por outro lado não precisa ter medo de usar. Simplesmente use a alavanca quando precisar. E seja gentil com ela. Evite passar pelas posições com muita pressa.

O câmbio automático funciona com óleo sob pressão internamente. Cada vez que mexemos na alavanca esse óleo altera seu percurso sob pressão. Claro que a transmissão foi feita para aguentar isso por muitos e muitos anos. Mas a longo prazo isso certamente terá consequências.

Você ligou o carro mas a alavanca está “dura” para sair do P? Parabéns, você estacionou da forma errada! Jogando o peso do carro na transmissão é isso que acontece. Mas não se desespere, fique calmo. Neste caso jamais force a alavanca com toda a força! Você pode danificar o câmbio de maneira severa. Mantenha o motor ligado por alguns minutos e vá experimentando tirar a alavanca de P sempre com cuidado. Uma hora ela vai ceder e sair da posição sem precisar de muito esforço.

Estacione o carro da maneira correta e isso nunca mais vai acontecer.

Dicas de Manutenção

Está vendo como a transmissão automática exige cuidados? Portanto, a durabilidade dela está diretamente ligada ao cuidado que o motorista dispensa ao veículo.

Troque o fluido (óleo) do câmbio a cada 40, 50.000km no máximo!!! Não importa o que diz o manual, o fabricante, a concessionária o vizinho ou o "entendido" de carros. Troque! Ou poderá se arrepender amargamente no futuro. Não sei o porquê dos próprios fabricantes não se preocuparem muito com isso.

Fique atento ao funcionamento! Quando um câmbio automático apresenta uma quebra grave o problema começou com uma pequena falha que foi ignorada. Trancos no funcionamento, dificuldade ou lentidão em engatar as marchas, a alavanca “dura” ou “mole” demais, vazamentos, podem ser indícios de problemas no funcionamento. Portanto, um cuidado fundamental é levar o veículo para a oficina o mais rápido possível ao menor sinal de problema. Geralmente o câmbio “avisa” quando vai pifar.
Portanto, jamais adie a manutenção quando perceber algo errado! Quanto o carro parar de vez o arrependimento será amargo e o prejuízo enorme!!!

Ah sim: Prefira um automático "de verdade". Evite os automatizados. Dá problema cedo cedo. É só dor de cabeça.

E nunca, jamais se esqueça: TROQUE O ÓLEO NO MÁXIMO A CADA 50.000KM RODADOS!!! Veja no vídeo abaixo o porque:


Seguindo essas dicas você terá uma transmissão sadia e perfeita por muitos e muitos anos.

Ótimo post Edu.
Excelente matéria.
Eu que achava que sabia de tudo, acabei descobrindo coisas novas.

O Guardião escreveu:

Ótimo post Edu.
Excelente matéria.
Eu que achava que sabia de tudo, acabei descobrindo coisas novas.

Excelente mesmo "Guard", HRV é meu first automático, sou só sorriso, mas não tinha ideia disso.

fhpm escreveu:

O Guardião escreveu:

Ótimo post Edu.
Excelente matéria.
Eu que achava que sabia de tudo, acabei descobrindo coisas novas.

Excelente mesmo "Guard", HRV é meu first automático, sou só sorriso, mas não tinha ideia disso.

fhpm, mais e vc pega o jeito bem rápido e bem fácil!

excelente a matéria, mas ficou uma dúvida cruel para mim,

então se eu colocar em "S" para fazer uma ultrapassagem, não posso, voltar para "D" com o carro em movimento ?

Jaci

Com certeza pode. Inclusive nem precisa apertar o botao, podendo apenas empurrar a alavanca, como consta no manual.

Eduardo escreveu:

Pessoal, peguei essas dicas de outro fórum que participo. Achei interessante e resolvi postar aqui:

Finalmente o câmbio automático caiu no gosto do brasileiro (os americanos já sabiam disso a 50 anos). Entretanto, muita gente acha que, para dirigir um carro automático, é só colocar na posição D e sair dirigindo. Mas não é bem assim. Se você souber conduzir um automático de maneira adequada, o rendimento melhora e seu bolso agradece.

Para começar, você sabe para que servem cada uma daquelas posições da alavanca? Não? então vamos lá:

- P Parking (estacionamento) Deve ser usada para travar o carro. Mas cuidado! Ela não substitui o freio de mão!!! Mais adiante veremos o porquê.
- R Reverse.  A velha marcha-ré.
- D Drive (dirigir). É a posição para dirigir por aí. É usada em 99.9% do tempo.
- L Low. Uma marcha de baixa velocidade e muito forte. Use em subidas e descidas muito fortes ou quando precisa de muito "freio motor". Não use acima de 60km/h.
- 1, 2 ou 3 "travam" o câmbio nestas marchas. Evita aquele "troca-troca" de marcha em subida de serra, estrada de terra, etc.
- S Sport. Deixa a transmissão com um comportamento mais esportivo, mantendo o motor numa faixa de rotação mais alta.

Estas são as posições mais comuns encontradas nas alavancas de câmbio dos modelos automáticos. Alguns carros podem trazer posições diferenciadas. Leia o Manual do Proprietário e saiba para que serve cada uma delas.

Dirigindo

Já dentro do carro, a primeira dica a ser colocada em prática diz respeito a ligar o motor. Para acionar a ignição, é preciso que a alavanca esteja em P. Alguns modelos de carros só acionam o motor de partida com o pedal do freio acionado (na verdade alguns automóveis com câmbio manual também exigem isso). Uma vez ligado o motor continue acionando o pedal do freio para liberar o câmbio da posição P só então, soltar o freio de estacionamento (vulgo freio de mão). Geralmente há uma trava (um botão lateral) que deve ser acionado para liberar a alavanca.

A segunda coisa é saber como parar e colocar em movimento um carro automático. E não é tão simples quanto parece. Para estacionar, principalmente em ladeiras, depois de colocar o carro na vaga você tem que fazer o seguinte (vá logo criando o habito de fazê-lo);

- Com o carro parado na vaga em D ou R, passe para N sempre segurando o carro no freio de pé.
- Em N acione o freio de estacionamento.
- Solte o freio de pé. Se o carro estiver na ladeia você vai sentir a traseira subir ou descer.
- Pise novamente no freio e coloque em P.
- Agora sim pode desligar o carro e sair.

Aposto que você, (como quase todo mundo) colocava em P e só depois acionava o freio de estacionamento não é mesmo? Isso é ERRADO! Assim você está jogando o peso do carro na transmissão, não no freio de estacionamento. A longo prazo isso prejudica o câmbio, podendo até danificá-lo. Do modo correto você joga o peso do carro no freio de estacionamento, não na transmissão. Entendeu agora porque o Parking não pode fazer o papel de freio de estacionamento?

Para sair com o carro da vaga é só seguir o procedimento inverso: Ligue o carro, pise no freio, passe para N e só depois libere o freio de estacionamento. Sempre com o pé no freio passe de N para a marcha que precisar (D ou R). Manobre e vá embora.

Veja no vídeo abaixo dicas importantes:

Nunca:

Nunca deslige o carro em N, D ou em outra posição. O motor só pode ser desligado com a alavanca em P!!. Alguns carros têm um sistema de segurança que evita isso. Outros não.

Nada de ficar colocando em P ou N em qualquer parada de sinal (semáforo, sinaleira, como queiram). P é só para estacionar e desligar o carro. N só se tiver certeza que a parada vai ser longa (economiza combustível). Alguns carros fazem este último movimento de maneira automática.

Jamais passar para R com o carro ainda andando para a frente! Nada de pressa ao manobrar na garagem! O que já era ruim no seu carro manual (arranhava, lembra?) é fatal num carro automático. Passar para R só com o carro totalmente parado.

Nada de passar para N, ou P com o carro em movimento. Pode passar de D par L, 1, 2, 3 ou S sem problemas. Mas só quando a situação exige. E nada de voltar para D com o carro em movimento também. Se esbarrar na alavanca e ela for para N com o carro andando (já aconteceu comigo) O melhor é parar o carro, engatar D e sair novamente.

Nada de “banguela” também. Nem pensar num carro automático.

Nada de empurrar o carro no tranco para o motor pegar. Se a bateria pifar, só colocando outra ou rebocando. Além de prejudicar a transmissão o motor não vai pegar empurrado jamais.

Se precisar rebocar o carro por causa da bateria e a alavanca estiver travada em P. Você terá que destravá-la (essa informação está no Manual do Proprietário). Geralmente tem uma tampinha ao lado da alavanca. Retire a tampinha e insira algo pontudo como uma chave de fenda, por ex. Você vai achar a trava. Empurre a chave de fenda, destrave a alavanca e a coloque em N.

De qualquer modo não é aconselhável rebocar um automático deixando rolar no chão as rodas de tração. Avise isso ao cara do reboque.

Uma boa dica: Quanto menos se mexer na alavanca melhor! Não fique passeando com a alavanca pelas posições à toa. Dirija em D que o carro vai fazer quase tudo o que quer. Por outro lado não precisa ter medo de usar. Simplesmente use a alavanca quando precisar. E seja gentil com ela. Evite passar pelas posições com muita pressa.

O câmbio automático funciona com óleo sob pressão internamente. Cada vez que mexemos na alavanca esse óleo altera seu percurso sob pressão. Claro que a transmissão foi feita para aguentar isso por muitos e muitos anos. Mas a longo prazo isso certamente terá consequências.

Você ligou o carro mas a alavanca está “dura” para sair do P? Parabéns, você estacionou da forma errada! Jogando o peso do carro na transmissão é isso que acontece. Mas não se desespere, fique calmo. Neste caso jamais force a alavanca com toda a força! Você pode danificar o câmbio de maneira severa. Mantenha o motor ligado por alguns minutos e vá experimentando tirar a alavanca de P sempre com cuidado. Uma hora ela vai ceder e sair da posição sem precisar de muito esforço.

Estacione o carro da maneira correta e isso nunca mais vai acontecer.

Dicas de Manutenção

Está vendo como a transmissão automática exige cuidados? Portanto, a durabilidade dela está diretamente ligada ao cuidado que o motorista dispensa ao veículo.

Troque o fluido (óleo) do câmbio a cada 40, 50.000km no máximo!!! Não importa o que diz o manual, o fabricante, a concessionária o vizinho ou o "entendido" de carros. Troque! Ou poderá se arrepender amargamente no futuro. Não sei o porquê dos próprios fabricantes não se preocuparem muito com isso.

Fique atento ao funcionamento! Quando um câmbio automático apresenta uma quebra grave o problema começou com uma pequena falha que foi ignorada. Trancos no funcionamento, dificuldade ou lentidão em engatar as marchas, a alavanca “dura” ou “mole” demais, vazamentos, podem ser indícios de problemas no funcionamento. Portanto, um cuidado fundamental é levar o veículo para a oficina o mais rápido possível ao menor sinal de problema. Geralmente o câmbio “avisa” quando vai pifar.
Portanto, jamais adie a manutenção quando perceber algo errado! Quanto o carro parar de vez o arrependimento será amargo e o prejuízo enorme!!!

Ah sim: Prefira um automático "de verdade". Evite os automatizados. Dá problema cedo cedo. É só dor de cabeça.

E nunca, jamais se esqueça: TROQUE O ÓLEO NO MÁXIMO A CADA 50.000KM RODADOS!!! Veja no vídeo abaixo o porque:

Seguindo essas dicas você terá uma transmissão sadia e perfeita por muitos e muitos anos.

Obrigada! Realmente eu fazia da forma descrita no vídeo. Vou ter que mudar o hábito! Aliás, nunca usava a alavanca no N... O HR-V tem um sistema chamado "brake-hold" que aciona o freio de estacionamento quando o carro está totalmente parado e você assim poderá tirar o pé do freio, desde que essa parada não ultrapasse 10 minutos (no semáforo, por exemplo)... A alavanca, nesse caso, ficará na posição D e o sistema será desativado automaticamente quando você acelerar. O uso desse sistema com frequência poderá prejudicar o câmbio?

Não. Use e abuse. Lembrando que depois do tempo maximo, o brake hold é desativado e o freio de estacionamento é ativado, tudo automaticamente.

Valeu Edu
Boas dicas

Pergunta, quando usamos o brake hold evitamos que o peso do carro fique na transmissão?

O brake hold nada mais é do que o freio que vc aciona no pedal sendo acionado automaticamente pelo cpu do carro. Se o cambio estiver em d, s ou l, com o brakehold acionado, o peso do carro fica em cima dos freios. Essa questao de peso em cima do cambio é critica quando vc desliga o carro no procedimento errado, como num dos exemplos dessa materia, onde vc para o carro em d, passa o cambio direto pro p e só entao aciona o freio de estacionamento. Neste caso sim o peso do cardo fica em cima do cambio, uma vez que vc aciona o freio de estacionamento fora da posicao N, o que é o correto e libera peso de cima do cambio. Boa materia mesmo!

Pessoal,

Essas dicas podem até fazer sentido para outros carros, mas no caso do HRV vejo que isso não se aplica.
Peguei meu carro segunda-feira passada (estou meio hipnotizado até agora, rsrsrs, carro fera demais), daí conversei com o consultor da concessionária que me entregou o carro e perguntei sobre esse procedimento de colocar no neutro e ele me disse que não tem nada disso não.
Só pra não ficar na palavra dele também encontrei a seguinte recomendação no manual, para estacionar o carro:

"Ao Estacionar o Veículo
Quando Estiver Parado
1. Pressione firmemente o pedal de freio.
2. Aplique o freio de estacionamento.
Modelos com transmissão automática (CVT)*
3. Mova a alavanca seletora da posição D para a posição P .
Modelos com transmissão manual*
3. Mova a alavanca de mudanças para a posição R ou para a posição 1 .
Todos os modelos
4. Desligue o motor.
Sempre confirme se o freio de estacionamento com acionamento elétrico está acionado,
principalmente, se o veículo for estacionado em aclives ou declives. "

Página 187 do Manual do proprietário.

Assim, acho que não precisa de nóia. Parou, puxou o freio de estacionamento, depois só colocar no P e ir embora. =)

Até porque, como pode-se perceber, quando aciona o freio de estacionamento, o freio do pé até "vai mais pro fundo", percebendo o acionamento do freio de estacionamento, consequentemente, segurando o carro.

Acho que você pode seguir a recomendação do manual, pois eles não colocariam algo lá que provocaria um dano ao veículo. Entretanto, você pode adotar algumas condutas que vão prolongar a vida do seu câmbio. Por exemplo, com relação ao acionamento do park.
O CVT, como todo câmbio automático, possui uma catraca (roda dentada) que é travada quando você posiciona a alavanca no park, e este processo é mecânico. O freio de estacionamento trava somente as rodas traseiras, e o freio de pedal trava as dianteiras também.  Quando você para num aclive ou declive, freia o carro no pedal e aciona o freio de estacionamento, após liberar o freio do pedal perceberá que o carro se movimentará levemente, pois liberam-se as rodas da frente, e todo peso ficará seguro nos freios de trás. Caso você tenha acionado o park, este movimento será impedido pelo travamento da catraca, e muito esforço será colocado nela. Dá para perceber isto quando você retira a alavanca da posição park, pois ela fica mais dura. Os antigos automáticos às vezes nem liberavam a alavanca, ou tinha-se que fazer muita força. Então, é melhor você deixar o carro assentar totalmente antes de acionar o park, e evitar este esforço na catraca.

fapb escreveu:

Acho que você pode seguir a recomendação do manual, pois eles não colocariam algo lá que provocaria um dano ao veículo. Entretanto, você pode adotar algumas condutas que vão prolongar a vida do seu câmbio. Por exemplo, com relação ao acionamento do park.
O CVT, como todo câmbio automático, possui uma catraca (roda dentada) que é travada quando você posiciona a alavanca no park, e este processo é mecânico. O freio de estacionamento trava somente as rodas traseiras, e o freio de pedal trava as dianteiras também.  Quando você para num aclive ou declive, freia o carro no pedal e aciona o freio de estacionamento, após liberar o freio do pedal perceberá que o carro se movimentará levemente, pois liberam-se as rodas da frente, e todo peso ficará seguro nos freios de trás. Caso você tenha acionado o park, este movimento será impedido pelo travamento da catraca, e muito esforço será colocado nela. Dá para perceber isto quando você retira a alavanca da posição park, pois ela fica mais dura. Os antigos automáticos às vezes nem liberavam a alavanca, ou tinha-se que fazer muita força. Então, é melhor você deixar o carro assentar totalmente antes de acionar o park, e evitar este esforço na catraca.

Olá Fábio.

Vejo que é legal essa dica. Mas ainda continuo vendo desnecessidade de colocar em neutro.

Na situação que você exemplificou, basta acionar o freio de estacionamento e retirar o pé do freio que já colocaria o peso no freio de estacionamento não acha?

Fernando_DAbadia escreveu:

fapb escreveu:

Acho que você pode seguir a recomendação do manual, pois eles não colocariam algo lá que provocaria um dano ao veículo. Entretanto, você pode adotar algumas condutas que vão prolongar a vida do seu câmbio. Por exemplo, com relação ao acionamento do park.
O CVT, como todo câmbio automático, possui uma catraca (roda dentada) que é travada quando você posiciona a alavanca no park, e este processo é mecânico. O freio de estacionamento trava somente as rodas traseiras, e o freio de pedal trava as dianteiras também.  Quando você para num aclive ou declive, freia o carro no pedal e aciona o freio de estacionamento, após liberar o freio do pedal perceberá que o carro se movimentará levemente, pois liberam-se as rodas da frente, e todo peso ficará seguro nos freios de trás. Caso você tenha acionado o park, este movimento será impedido pelo travamento da catraca, e muito esforço será colocado nela. Dá para perceber isto quando você retira a alavanca da posição park, pois ela fica mais dura. Os antigos automáticos às vezes nem liberavam a alavanca, ou tinha-se que fazer muita força. Então, é melhor você deixar o carro assentar totalmente antes de acionar o park, e evitar este esforço na catraca.

Olá Fábio.

Vejo que é legal essa dica. Mas ainda continuo vendo desnecessidade de colocar em neutro.

Na situação que você exemplificou, basta acionar o freio de estacionamento e retirar o pé do freio que já colocaria o peso no freio de estacionamento não acha?

Se o carro estiver no plano, não tem problema. Mas num aclive ou declive, e sem o freio de estacionamento acionado, quem segura o carro é a catraca. Se você não acionar o freio de estacionamento, é muito pior. Quando você pisa no freio, aciona o de estacionamento também. Mas quando você libera o pedal e desliga o carro, os freios são liberados, a não ser que você tenha acionado o freio de estacionamento no botão, ou o Sistema de Retenção Automática. De qualquer forma, o carro sofre um pequeno movimento de assentamento. Caso você já tenha acionado o park, a catraca vai travar e impedir o carro de assentar, e ela e quem segurará o peso do carro. Portanto, é melhor deixar o carro assentar antes de acionar o park. Eu já fiz este teste, parei o carro num declive sem usar este procedimento. Então, quando fui retirar o carro, pisei no freio e tirei a alavanca do park. Ela saiu dura e o carro ainda deu um pulinho, pois todo peso foi liberado e transferido aos freios.

fapb escreveu:

Fernando_DAbadia escreveu:

fapb escreveu:

Acho que você pode seguir a recomendação do manual, pois eles não colocariam algo lá que provocaria um dano ao veículo. Entretanto, você pode adotar algumas condutas que vão prolongar a vida do seu câmbio. Por exemplo, com relação ao acionamento do park.
O CVT, como todo câmbio automático, possui uma catraca (roda dentada) que é travada quando você posiciona a alavanca no park, e este processo é mecânico. O freio de estacionamento trava somente as rodas traseiras, e o freio de pedal trava as dianteiras também.  Quando você para num aclive ou declive, freia o carro no pedal e aciona o freio de estacionamento, após liberar o freio do pedal perceberá que o carro se movimentará levemente, pois liberam-se as rodas da frente, e todo peso ficará seguro nos freios de trás. Caso você tenha acionado o park, este movimento será impedido pelo travamento da catraca, e muito esforço será colocado nela. Dá para perceber isto quando você retira a alavanca da posição park, pois ela fica mais dura. Os antigos automáticos às vezes nem liberavam a alavanca, ou tinha-se que fazer muita força. Então, é melhor você deixar o carro assentar totalmente antes de acionar o park, e evitar este esforço na catraca.

Olá Fábio.

Vejo que é legal essa dica. Mas ainda continuo vendo desnecessidade de colocar em neutro.

Na situação que você exemplificou, basta acionar o freio de estacionamento e retirar o pé do freio que já colocaria o peso no freio de estacionamento não acha?

Se o carro estiver no plano, não tem problema. Mas num aclive ou declive, e sem o freio de estacionamento acionado, quem segura o carro é a catraca. Se você não acionar o freio de estacionamento, é muito pior. Quando você pisa no freio, aciona o de estacionamento também. Mas quando você libera o pedal e desliga o carro, os freios são liberados, a não ser que você tenha acionado o freio de estacionamento no botão, ou o Sistema de Retenção Automática. De qualquer forma, o carro sofre um pequeno movimento de assentamento. Caso você já tenha acionado o park, a catraca vai travar e impedir o carro de assentar, e ela e quem segurará o peso do carro. Portanto, é melhor deixar o carro assentar antes de acionar o park. Eu já fiz este teste, parei o carro num declive sem usar este procedimento. Então, quando fui retirar o carro, pisei no freio e tirei a alavanca do park. Ela saiu dura e o carro ainda deu um pulinho, pois todo peso foi liberado e transferido aos freios.

procedimento correto para a parada em aclives ou declives:

1- em posição D, parar o carro normalmente acionando o pedal do freio.
2- passar a alavanca de D, para N.
3- acionar o freio eletronico.
4- tirar o pé do pedal de freio.( assim todo o peso do carro é direcionado para as rodas traseiras, dá para perceber que o carro apoia-se nas rodas traseiras).
5- pisar no freio novamente.
6- jogar a alavanca em P.
7- tirar o pé do freio e desligar a chave!!

esse procedimento aumentara a vida útil do conjunto do cvt, não depositando o peso no cambio!!

Exato! Por isso ao estacionar deve-se, ainda com o pé no freio, primeiro colocar no N, acionar o freio de estacionamento e soltar o pedal de freio. Se o veículo estiver em ladeira ocorrerá o assentamento da traseira como bem colocado pelo fapb. Depois pressiona-se o freio novamente para colocar a alavanca em P e solta-se o pedal de freio novamente.
Se não se fizer isso aquela energia dissipada no assentamento vai parar nas catracas do câmbio, forçando o mesmo e endurecendo a alavanca na hora de se retirar do P.
Eu entendo que o post do Eduardo trata de procedimentos genéricos, onde não se leva em consideração recursos adicionais como Break Hold, HSA, etc. Mas ainda assim é super válido.

Mais sobre o assunto.

"Câmbio Automático: saiba usar corretamente

(...) A Transmissão automática está cada vez mais presente nos carros vendidos no Brasil (no caso de alguns modelos, representa mais de 95% do mix de vendas em comparação com as versões com câmbio manual), pois facilita a condução do veículo e ainda garante mais conforto no trânsito urbano



Mas esse sistema requer alguns cuidados para aumentar a sua vida útil e evitar possíveis problemas. Confira nas dicas do Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil) como funciona e algumas precauções para preservar o câmbio automático do seu carro.




(...)"


Fonte: http://carrosdoalvaro.blogspot.com.br/2016/04/cambio-automatico-saiba-usar.html

Poxa Eduardo, já tive 4 carros automáticos... sempre fiz errado!
Apesar que eu nunca tive problemas com nenhum deles, faz todo sentido suas explicações.
Como vou pegar uma HR-V zera, vou tratar desde logo fazer o procedimento correto.
Obrigado.

Concordo com post acima. Após o freio de estacionamento aplicado, não vejo necessidade de pisar no pedal de freio novamente para aplicar P, nas paradas de estacionamento, pois o veiculo já estará com as rodas presas e o cambio aliviado. Tenho uma prática nas paradas de transito de descansar o cambio em N. Para subidas e ultrapassagens mais exigentes em rodovias, utilizo temporariamente o S, sempre em movimento, mas aliviando o pedal do acelerador nas mudanças.

JLuciano escreveu:

Concordo com post acima. Após o freio de estacionamento aplicado, não vejo necessidade de pisar no pedal de freio novamente para aplicar P, nas paradas de estacionamento, pois o veiculo já estará com as rodas presas e o cambio aliviado. Tenho uma prática nas paradas de transito de descansar o cambio em N. Para subidas e ultrapassagens mais exigentes em rodovias, utilizo temporariamente o S, sempre em movimento, mas aliviando o pedal do acelerador nas mudanças.  

olá luciano!!

concordo em partes.....a respeito da não necessidade de pisar nos freios qdo o freio de estacionamento estiverem acionados......mas particularmente , em descansar o cambio em N , eu discordo..., vejo que a toda a parada de transito se eu for movimentar a alavanca para neutro, penso eu ,, que poderá ocorrer a longo prazo, um desgaste desnecessária do sistema de engrenagem do cambio, fora isso já vi relatos de mecânicos dizendo que a alavanca em N ,por um longo período, como em um congestionamento poderá ocorrer uma má lubrificação do sistema de engrenagem em questão!!

parada de transito eu deixo em drive, brake hold acionado quase sempre, menos em descidas , deixo movimentar naturalmente em D.

abraços!!

Excelente posição, ótima oportunidade para troca de informações. Vamos ver se consigo colocar minha opinião. Quanto ao uso do cambio em N, nas paradas do trânsito, podemos "sentir" quando o cambio é levemente exigido. Experimente, quando estiver parado em D, perceber uma pequena vibração na aceleração e, ao aplicar o N, nem parece que está ligado de tão suave, já andei com taxista que usava esta prática. A mesma situação depois do f.estac. aplicado no caso da parada de estacionamento sem pisar no freio novamente . Dá para perceber que não há tranco ou movimento nenhum no cambio. Mas é um vicio meu e se soubermos de matérias que explicam melhor isto, vamos postar, Ok assim aprendemos mais sobre o assunto. Abraço...

alex fla escreveu:

JLuciano escreveu:

Concordo com post acima. Após o freio de estacionamento aplicado, não vejo necessidade de pisar no pedal de freio novamente para aplicar P, nas paradas de estacionamento, pois o veiculo já estará com as rodas presas e o cambio aliviado. Tenho uma prática nas paradas de transito de descansar o cambio em N. Para subidas e ultrapassagens mais exigentes em rodovias, utilizo temporariamente o S, sempre em movimento, mas aliviando o pedal do acelerador nas mudanças.  

olá luciano!!

concordo em partes.....a respeito da não necessidade de pisar nos freios qdo o freio de estacionamento estiverem acionados......mas particularmente , em descansar  o cambio em N , eu discordo..., vejo que a toda a parada de transito se eu for movimentar a alavanca para neutro, penso eu ,, que poderá ocorrer a longo prazo, um desgaste desnecessária do sistema de engrenagem do cambio, fora isso já vi relatos de  mecânicos dizendo que a alavanca em N ,por um longo período, como em um congestionamento poderá ocorrer uma má lubrificação do sistema  de engrenagem em questão!!

parada de transito eu deixo em drive, brake hold acionado quase sempre, menos em descidas , deixo movimentar naturalmente em D.

abraços!!

Já ouvi esta estória de que o câmbio em N tem problema com a lubrificação, mas acho que não procede. A bomba de óleo está ligada ao corpo do conversor de torque, que está sempre girando, mesmo em N, mantendo a lubrificação e a pressão hidráulica necessária para o acionamento das embreagens de acoplamento. O que pode acontecer é um desgaste prematuro dos anéis das embreagens, devido aos constantes acionamentos nas passagens de N para D. Mesmo assim, acho que demoraria muito a dar problema. Pessoalmente não uso este procedimento, pois o gasto a mais de combustível é mínimo.

Bom dia pessoal! Sou novo aqui. Recebo meu HR-V zero km depois de amanhã, dia 15/07, mas já estou interessado em aprender as dicas dos "veteranos", rsrs. Há tempos possuo carro automático e já ouvi, por diversas vezes, de pessoas mais entendidas e que trabalham no ramo automotivo, esta dica do estacionamento postada pelo nobre colega Eduardo. Desde então sigo este procedimento e nunca tive problemas com o câmbio dos carros, mesmo com alta quilometragem. Claro que, além deste procedimento, cuido da manutenção preventiva que é essencial para evitar problemas no carro. Já ouvi, também, posições contrárias à este procedimento, como colocado,por outro amigo aqui. No entanto, continuo adotando esteprocedimento, pois não vi nenhuma contraindicação no seu uso. Pelo sim pelo não, sigo esta dica, pois sinto o "tranco" no carro quando não procedo desta maneira. Afinal, conserto em câmbio automático pesa muito no bolso.

Olá.
Tenho no trabalho uma garagem "compartilhada", onde por várias vezes preciso deixar o carro em ponto morto. É possível fazer isso com o câmbio CVT da HRV?
Grato.