Jeep Renegade Sport 1.8 Flex sofre com baixa potência e consumo alto

O Jeep Renegade é um utilitário esportivo com dupla proposta. O diesel – já avaliado por uma semana pelo NA – tem foco voltado para o off-road, contando com tração integral com vários modos de terreno, bem como motor diesel de 170 cv e transmissão de nove marchas.

O outro lado do Renegade é a versão equipada com motor 1.8 Flex. Esta é voltada mais para uso urbano e para isso, conta com tração dianteira e transmissão automática de seis marchas. Para quem prefere as mudanças manuais e o pedal de embreagem, o modelo oferece uma opção. Ou melhor, agora são duas opções: 1.8 e 1.8 Sport.

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Nem tudo são flores para o nosso "maior concorrente"

Este fará jus ao nome!

Já disse que não considero o Renegade adversário direto do hrv. São carros de propostas diferentes. Tanto que aqui está a prova. Quando tenta ser um hrv este é o resultado.

O HRV já não tem lá grandes desempenhos. O motor é bom mas tem força apenas o suficiente. Sendo o Renegade bem mais pesado o resultado só podia ser este. Tinha que ser obrigatoriamente 2.0. Só que a Fiat não tem um.

Como disse o DrSpock, tbm não considero adversário, falei isso para o vendedor do meu carro.
Eduardo, a vantagem do nosso e que pelo menos o consumo e baixo.

O pior de tudo é isso. Aqui o carro é automaticamente visto como um Fiat não como um Jeep.

Para ver como são as coisas hoje. O carro deveria ser um Chrysler, mas é um Fiat que leva o nome Jeep que tem um motor que era Mini. Ô mundo louco este.

Sem mas em SantiagoRJ  

SantiagoRJ escreveu:

Para ver como são as coisas hoje. O carro deveria ser um Chrysler, mas é um Fiat que leva o nome Jeep que tem um motor que era Mini. Ô mundo louco este.

Motor de mini, da BMW?

Não totalmente. Este motor é o antigo Tritec, que equipava os Minis até 2007. A Tritec era uma parceria entre a Chrysler e a Rover e produzia motores aqui no Brasil para vários veículos das duas marcas. Quando a BMW assumiu de vez a Rover e o Mini, ela pulou fora da Tritec que com a aliança Fiat/Chrysler passou a equipar os Fiats, substituindo aqueles antiquados motores Chevrolet.

Não foi esse motor que andou quebrando pistões por aí?

Foi logo no início, quando passaram de 1.6 para 1.8. Mas parece que já deram um jeito. Não mais queixas deses problemas.

DrSpock escreveu:

Não totalmente. Este motor é o antigo Tritec, que equipava os Minis até 2007. A Tritec era uma parceria entre a Chrysler e a Rover e produzia motores aqui no Brasil para vários veículos das duas marcas. Quando a BMW assumiu de vez a Rover e o Mini, ela pulou fora da Tritec que com a aliança Fiat/Chrysler passou a equipar os Fiats, substituindo aqueles antiquados motores Chevrolet.

Então o motor tem DNA Chrysler, não Fiat. E ainda assim não caiu bem no carro.

Eu fiz o test drive no Renegade e fiquei balançado na época.
O problema é esta imagem FIAT que,certamente, vai desvalorizar o veículo.
Mas uma coisa é certa.
Pelo preço, ele é bem mais honesto que a HRV.
A HRV, sejamos francos, é um projeto de baixíssimo custo, sem ter nem lâmpada no porta luvas, com ar digital do city monozona e farol e limpadores de carro popular.
A honda ganha horrores com ele.
O renegade com mais equipamentos que a HRV custa dez mil a menos.
Só não comprei porque tive medo da desvalorização.
Mas que a HRV é um carro muito caro para o que oferece não há dúvida. A margem dela é absurda. A honda tira mais de 35% de lucro em cada uma tranquilo.

hermesneto escreveu:

Eu fiz o test drive no Renegade e fiquei balançado na época.
O problema é esta imagem FIAT que,certamente, vai desvalorizar o veículo.
Mas uma coisa é certa.
Pelo preço, ele é bem mais honesto que a HRV.
A HRV, sejamos francos, é um projeto de baixíssimo custo, sem ter nem lâmpada no porta luvas, com ar digital do city monozona e farol e limpadores de carro popular.
A honda ganha horrores com ele.
O renegade com mais equipamentos que a HRV custa dez mil a menos.
Só não comprei porque tive medo da desvalorização.
Mas que a HRV é um carro muito caro para o que oferece não há dúvida. A margem dela é absurda. A honda tira mais de 35% de lucro em cada uma tranquilo.

Verdade amigo, disse tudo!
Sobre o lucro... isso ocorre com todas as montadoras no Brasil, o Renegade só esta mais barato pq ele que ganhar mercado, coisa que sabemos ele não tem, se ele tive mercado como a Honda tem tenho certeza que ele seria mais caro.
Mas mesmo com tudo isso, ainda sou mais o HR-V sem nenhuma dúvida.

As outras marcas colocam mais itens e cobram menos para tentar argumentar com o conforto.
A HRV não tem coisas que um carro popular tem.
Luz no porta luvas, farol decente, limpador de para-brisa deste século, trilhos do banco expostos, ar monozona idêntico ao de um carro 30 mil reais mais barato, cofre do motor no tinner, acho que a versão básica nem tem lâmpada na mala, não lembro.
Mas tem uma ótima revenda e pós venda. Tem confiabilidade mecânica e um excelente conjunto motor-câmbio.

Um C4 Lounge humilha o Civic em equipamentos.
O Focus, então, joga o Civic no nível do Siena.
O problema é a revenda e o pós venda.
Esses dois carros, especificamente, são terríveis nesses dois aspectos.
Como aqui no Brasil, de regra, a pessoa precisa revender seu veículo por um bom preço para poder trocar, essas marcas acabam sendo deixadas de lado.

Podemos dizer, então, que na Honda, trocamos itens "voluptuários" por excelência no atendimento e na construção.
No fim das contas, de fato, é melhor do que ter sensor disso e daquilo.

Mas é de se lamentar, pagar diária 5 estrelas pra ficar na pousada.

O Guardião escreveu:

hermesneto escreveu:

Eu fiz o test drive no Renegade e fiquei balançado na época.
O problema é esta imagem FIAT que,certamente, vai desvalorizar o veículo.
Mas uma coisa é certa.
Pelo preço, ele é bem mais honesto que a HRV.
A HRV, sejamos francos, é um projeto de baixíssimo custo, sem ter nem lâmpada no porta luvas, com ar digital do city monozona e farol e limpadores de carro popular.
A honda ganha horrores com ele.
O renegade com mais equipamentos que a HRV custa dez mil a menos.
Só não comprei porque tive medo da desvalorização.
Mas que a HRV é um carro muito caro para o que oferece não há dúvida. A margem dela é absurda. A honda tira mais de 35% de lucro em cada uma tranquilo.

Verdade amigo, disse tudo!
Sobre o lucro... isso ocorre com todas as montadoras no Brasil, o Renegade só esta mais barato pq ele que ganhar mercado, coisa que sabemos ele não tem, se ele tive mercado como a Honda tem tenho certeza que ele seria mais caro.
Mas mesmo com tudo isso, ainda sou mais o HR-V sem nenhuma dúvida.

Voltando ao Renegade. Parece que a Jeep vai reagir: http://www.car.blog.br/2015/08/jeep-renegade-2016-tera-nova-opcao-de.html

hermesneto, entendo o que vc disse e concordo com muita coisa.
Mas o carro que vc citou pode oferecer td isso de tecnologia, mas não tem a mesma qualidade de um honda.
A Honda, Toyota podem não oferecer tanta tecnologia, como os exemplos que vc citou, mas oferece qualidade, resistência, facilidade em achar peças, dificilmente dá problemas entre outras coisas...Já não podemos falar isso das marcas que vc citou...
Sei que a Honda não e essa perfeição toda longe disso, Mas e mais facil um Honda ou um citroen dar problema? Tem exceções? Sim claro que tem mais na maioria das vezes a resposta e a mesma.
Certeza e de se lamentar mesmo, mas e Brasil ne...

Aparentemente, o ganho de torque em relação ao atual motor é pequeno, já que esse tiger"baby" shark tem meros 20 de torque.
Outros modelos para comparação, todos 2.0 no alcool, quando flex:
a) Civic: 19,5
b) Focus: 22,5
c) Corolla: 20,7
d) Gran Vitara 18,7 (putz)
e) Renault 20,9
f) Ecosport 19,3

DrSpock escreveu:

Voltando ao Renegade. Parece que a Jeep vai reagir: http://www.car.blog.br/2015/08/jeep-renegade-2016-tera-nova-opcao-de.html

Nos motores aspirados o torque está intimamente ligado a cilindrada. Geralmente variando numa relação de 100/1 (100cc por 1mkgf).
Motores 2.0 tem torque entre 18 e 20mkgf, 1.8 entre 16 e 18mkgf. Motores 1.0 vairam de 8 a 10mkgf.
Chama a atenção o Focus com 22mkgf sendo 2.0. Notável! Acredito que seja devido a injeção direta.
Já nos sobrealimentados a coisa muda muito.

Pessoalmente eu acho o Renegade um grande carro. Porém, outro dia tive a curiosidade de saber o que os donos estão achando dele depois de 6 meses. O alto consumo é um reclamação constante, com vários casos de consumo próximo de 7km/l com gasolina na cidade.

BTW, nenhum problema supera o da chave que fica presa na ignição....no clube do jeep renegade são inúmeros casos, com vários tendo que ser rebocados. Acredito que é culpa da própria indústria automotiva, onde há pressão para que os lançamentos sejam feitos cada vez mais rápido.

"Pegar o carro e sair por aí, à procura de natureza e desafios. Esse é o espírito do Jeep Experience, primeiro evento organizado pela Jeep no Brasil nos moldes do que é feito nos Estados Unidos. O local escolhido foi a Chapada Diamantina, em pleno Sertão da Bahia. Percorremos, em três dias, cerca de 350 quilômetros, sendo 60% em trilhas e estradas de terra. A ideia da marca foi oferecer aos participantes uma vivência real das possibilidades do Jeep Renegade 4×4 movido a diesel. E, claro, mostrar tudo o que os concorrentes não podem encarar (leia-se Honda HR-V).

Assim, 20 veículos, nas configurações Sport, Longitude e Trailhawk foram colocados à prova por jornalistas e convidados do Brasil, Chile, Colômbia e Argentina. A reportagem conduziu um Renegade Trailhawk com câmbio automático de nove marchas. O preço deste modelo é a partir de R$ 125 mil e pode chegar aos R$ 140 mil com todos os opcionais.

Todo o percurso foi previamente levantado pela produção do evento, mesmo assim não faltaram surpresas. A chuva, que não caia havia seis meses na região, deu as caras fazendo do primeiro trecho, entre as cidades de Lençóis e Mucugê, um desafio. A lama grudou nos pneus do tipo misto (para uso no asfalto e na terra) fazendo o carro escorregar como se estivesse numa pista de sabão. A saída foi acionar o modo “mud” (lama) do sistema de seleção de tração do Renegade. O Jeep ficou bem mais fácil de controlar. “No Renegade é possível configurar as relações de motor e câmbio de acordo com o tipo de terreno onde se está trafegando”, explicou Luís Carqueijo, experiente guia off-road que encabeçava o comboio.

O dia não terminou sem uma passagem por uma ponte de madeira em precárias condições e a travessia de um rio com cerca de 50 metros de largura e meio metro de profundidade. A essa altura já estávamos bem confiantes no Renegade. Fizemos a travessia sem problemas e sem nenhuma entrada de água no interior do carro. O destino final foi o Poço Encantado, umas das atrações da Chapada Diamantina. Durante a expedição fizemos quatro travessias de riachos, uma delas à noite, sem nenhuma dificuldade.

No segundo dia o objetivo era percorrer a Trilha do Roncador, um dos percursos mais desafiadores da Chapada. Os 35 quilômetros da trilha foram percorridos em baixa velocidade por conta das pedras e longos trechos de areia. Mais uma vez apelamos para o seletor eletrônico de tração, desta vez no modo “sand”. Era curioso ver o Renegade serpenteando na areia fofa, mas sem perder a direção. A mesma chuva que trouxe alegria para o povo da Chapada acabou dificultando a nossa jornada. O Rio Roncador Estava bem acima do nível máximo de profundidade que o Renegade pode enfrentar sem riscos para parte mecânica, que é de 50 cm. Assim, desistimos de atravessá-lo e voltamos pela trilha, terminando o dia na Gruta da Pratinha e seu rio de água muito transparente.

O último dia foi dedicado a contemplações. Subir os 1.140 metros do Morro do Pai Inácio. Parte da subida foi feita de carro e o restante, 300 metros, a pé. No final ficou a sensação de que o Renegade 4×4 a diesel cumpre o que promete. É um carro que oferece conforto na cidade e economia, mas que pode se rebelar e encarar trilhas e dificuldades como nenhum outro do seu segmento.

Palavras-chave

Fonte: Jornal do Comércio www.jconline.com.br"


Referência: http://boainformacao.com.br/2015/12/06/jeep-renegade-enfrenta-os-desafios-da-chapada-diamantina/